A Bolsa de Valores já foi um meio predominantemente masculino. Na década de 1990, por exemplo, o chamado pregão simultâneo era dominado por gritaria, camisas sociais, gravatas e calças bag. A ausência do sexo feminino no universo dos investimentos está diretamente relacionada a discussões de igualdade de gênero e nos leva a um momento da história onde as mulheres pouco ou nada tinham de espaço no mercado de trabalho, refletindo na equidade de salários e em profissões e hobbies que eram considerados “coisas de homem”. Agora, tudo mudou, e o que não faltam são mulheres na Bolsa de Valores – mas é claro, sempre dá para melhorar e crescer ainda mais.
Mulheres na Bolsa de Valores: uma evolução
Segundo dados levantados pela Bolsa de Valores brasileira, a B3, 2020 terminou com um aumento de 118% no número de pessoas físicas do sexo feminino cadastradas, resultando em 847 mil investidoras. Impressionante, não é?
Ainda assim, com números tão animadores, elas ainda são minoria e representam apenas 26% do total de investidores. Os homens, por outro lado, somam 2,38 milhões na B3. No Tesouro Direto o cenário não é muito diferente: dos 8.386.216 investidores, apenas 32,2% refletem a participação feminina.
Por que mulheres investem menos do que os homens?
1. Cautela
Historicamente, as mulheres tendem a possuir um perfil de investimento mais cauteloso do que os homens. E isso não quer dizer necessariamente que ser uma mulher de perfil conservador seja investir em Renda Fixa como Tesouro Direto. Muitas vezes, para elas, investir em fundos que passem o máximo de segurança já basta, como é o caso da poupança e da previdência privada.
2. Renda
De acordo com a consultoria IDados e baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, as mulheres recebem remuneração média inferior à dos homens em todos os estados do Brasil, e também no Distrito Federal. Em São Paulo, por exemplo, a remuneração média das mulheres equivale a 79,1% da recebida pelos homens.
Ganhando menos, é preciso fazer mais manobras para manter os gastos básicos, como moradia, alimentação e transporte. Sendo assim, a renda é um complicador para a participação das mulheres na Bolsa de Valores.
3. Perfil e posicionamento
Segundo a pesquisa “Mulheres e Bem-Estar Financeiro – Além da Linha Inferior” realizada pelo banco norte-americano de investimentos Merrill Lynch Study em parceria com a Age Wave – líder mundial na compreensão dos efeitos do envelhecimento da população – 77% das mulheres enxergam o dinheiro como uma forma de cuidar das pessoas que amam. Além disso, uma em cada quatro entrevistadas com 18 anos ou mais e 30% das mulheres entre 30 e 44 anos não planejaram nada para o futuro. Desta forma, fica mais fácil identificar as motivações de uma parcela das mulheres e entender por que elas ainda não estão investindo sua renda.
4. Falta de conhecimento
Ninguém em sã consciência vai aplicar seu próprio dinheiro em algo que não conhece. Essa premissa não é uma exclusividade feminina – não há ninguém disposto a rasgar dinheiro, independente do gênero. A questão aqui é outra. Com um histórico de dominância no mercado de investimentos e de administração financeira familiar, os homens costumavam receber ou naturalmente se responsabilizavam pela incumbência de cuidar do dinheiro da família.
É claro que essa realidade mudou, já muitas mulheres sustentam a si e a seus familiares. O que não mudou até hoje é a falta de educação financeira acessível para todos – de preferência, desde o período escolar.
Rompendo a barreira da falta de conhecimento, a insegurança cai por terra e a adesão das mulheres na Bolsa de Valores tende a aumentar cada vez mais.
O segredo para ver mais mulheres na Bolsa de Valores
Agora que você já sabe porque as mulheres ainda representam apenas 26% das pessoas físicas cadastradas na Bolsa de Valores, já sabe o que falta para esse número atingir logo os 50% – no mínimo.
- Igualdade de renda;
- Educação financeira acessível;
- Desmistificar os riscos da renda variável;
- Incentivar a cultura de investimentos de médio e longo prazo;
- Identificar os investimentos que mais combinam com o seu perfil de investidora;
- Contar com uma plataforma de trader de excelência.
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