Qualquer pessoa que acompanhe os noticiários já ouviu falar sobre a taxa Selic pelo menos uma vez. Mas o que é essa taxa? Como ela é definida? Qual sua finalidade? As respostas dessas perguntas vai fazer você entender o impacto da Selic na economia e no seu bolso.
Taxa Selic: o que é
A taxa Selic é, basicamente, a mãe de todos os juros. Sim, por se tratar dos juros básicos da economia brasileira, a Selic acaba por ter influência em todas as demais taxas de juros praticadas por aqui.
Isso quer dizer que é a Selic que influencia os juros de um empréstimo bancário, por exemplo. Significa também que, ao fazer uma aplicação financeira, é a Selic que dita as taxas que você, investidor ou futuro investidor, vai receber. Quem você acha que determina as taxas de juros de financiamentos imobiliários e de automóveis? A Selic, é claro. E é por isso que é de extrema importância entender o que é essa taxa, como ela é definida e como ela impacta os mais diversos âmbitos da economia.
Qual o significado de Selic
A sigla Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Esse sistema, desenvolvido pelo BACEN (Banco Central), permite que os bancos e instituições financeiras comprem e vendam títulos do Tesouro Nacional, órgão que administra a dívida pública. Nele, são realizadas operações de curtíssimo prazo, como é o caso de empréstimos com vencimento em um dia, por exemplo.
O programa Tesouro Nacional foi criado em 2002 para possibilitar que qualquer pessoa física adquira papéis do governo federal através de um bom home broker. É considerado um investimento de Renda Fixa já que, ao aplicar capital, o investidor recebe o retorno do investimento acrescido de juros na data de vencimento definida no dia em que os títulos foram comprados.
Em resumo, a taxa Selic tem relação direta com os juros dos títulos negociados no Tesouro Nacional.
Qual a finalidade da taxa Selic?
A Selic é uma das estratégias de política monetária brasileira desenhadas em 1999 que visam combater o fantasma da inflação, responsável pelo descontrole dos preços e pela perda do poder de compra que tanto assombrou o país nas décadas passadas.
Através da Selic é possível manter a inflação dentro de um teto estipulado periodicamente pelo CMN (Conselho Monetário Nacional), que é constituído pelo presidente do Banco Central (BACEN) e pelos ministros em exercício.
Inicialmente, a meta de inflação era 8% com dois pontos percentuais de limites de variação. Depois, se manteve em 4,5% durante cerca de 15 anos. Em 2020, a meta de inflação passou a ser 4% com 1,5% de tolerância para cima ou para baixo. Ou seja, para bater a meta é necessário que a inflação fique entre 2,5% e 5,5%.
Uma inflação dentro da meta é fruto de um controle estratégico feito na quantidade de dinheiro que permeia a economia. Calma, a gente explica. E é exatamente por esse motivo que a taxa Selic impacta a economia e o seu bolso.
Como a taxa Selic impacta a economia
Quando a economia está muito aquecida, com alto nível de consumo, os preços dos produtos começam a subir – ameaçando extrapolar a meta. Nessa situação, o valor da Selic aumenta – o que resulta em taxas de juros mais caras para obter crédito no mercado. Taxas de juros caras desencorajam o consumo e, consequentemente, ajudam a controlar os preços.
Acontece a lógica inversa quando a inflação está abaixo da meta: a taxa Selic diminui, a população consome mais e a economia volta a aquecer na medida certa. Interessante, não é? A taxa Selic é o termômetro da inflação nacional.
A Selic e o crédito
A Selic está alta? Significa que contratar empréstimo ou realizar o sonho da casa ou carro próprios através de financiamento vai custar mais caro. A Selic está mais baixa? Já pode sonhar de novo.
A Selic e o consumo
O movimento da Selic impacta diretamente nos preços dos produtos comuns também. Ou seja, Selic alta tende a resultar na diminuição das compras. Quando ela cai, as pessoas compram mais.
A Selic e os investimentos
Se por um lado a alta da Selic dificulta a obtenção de créditos e as compras comuns, por outro, beneficia e muito os investimentos de renda fixa. Ou seja, CDBs, debêntures e títulos públicos rendem muito mais. O oposto você já sabe: a taxa Selic cai, a rentabilidade dos investimentos de renda fixa também.
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